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Artigo – Insegurança nas estradas: fim das férias aumenta preocupação

Má qualidade das vias e risco de acidentes

Por RUBENS LESSA | PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

O fim das férias aumenta significativamente o número de carros nas rodovias e também a preocupação com a segurança nas estradas. O Brasil agoniza nas vias que cortam o país de norte a sul. O sistema rodoviário tem sofrido não somente com a crise econômica, mas também com a precariedade das rodovias. Os números são alarmantes.

Segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o país registrou, somente no ano passado, mais de 69 mil acidentes, e destes 5.200 resultaram em mortes. Em 12 anos analisados pela CNT, foram mais de 1,7 milhão de acidentes nas rodovias federais, sendo 751,7 mil com vítimas e 88,7 mil mortes. Apesar da importância do investimento na infraestrutura das estradas, pouco valor se tem dado a elas.

Minas Gerais, com uma das maiores malhas viárias federais (cerca de 8.850 km) do país, ocupa triste colocação no ranking dos acidentes com vítimas em rodovias. O Estado é o campeão em acidentes, com 7.214 ocorrências em 2018.

Para agravar o cenário, a 23ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada em outubro pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e pelo Sest/Senat, revelou que piorou ainda mais a qualidade das rodovias no país. O estudo constatou piora nas condições das características observadas. O estado geral apresenta problemas em 59% da extensão dos trechos avaliados. Em 2018, o percentual foi 57%. Também está pior a situação do pavimento (52,4% com problema), da sinalização (48,1%) e da geometria da via (76,3%).</CW>

O número de pontos críticos identificados ao longo dos 108.863 km pesquisados aumentou 75,6%. Passou de 454 em 2018 para 797 em 2019. São considerados pontos críticos: quedas de barreira, pontes caídas, erosões na pista, trechos com buracos grandes. Essas situações atípicas ocorrem ao longo da via e podem gerar graves riscos à segurança dos usuários, além de custos adicionais de operação. Na pesquisa da CNT, são avaliadas as condições de toda a malha federal pavimentada e dos principais trechos estaduais, também pavimentados. Nesta edição de 2019, foram percorridas todas as cinco regiões do Brasil, durante 30 dias.

A péssima qualidade das rodovias brasileiras tira vidas, deixa sequelas, aumenta os gastos no setor público e ainda impacta o meio ambiente com mais emissão de poluentes. O estudo da CNT também revela que neste ano deve haver um adicional de 2,46 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO<CP6>2</CP>) emitidas no Brasil. Com tantas evidências, é urgente aumentar os investimentos do governo federal na infraestrutura de estradas, manutenção e conscientização da população. Além disso, é necessário melhorar e manter a fiscalização da aplicação do orçamento disponível.

Reduzir o risco de acidentes nas estradas depende de um grande esforço conjunto entre sociedade, governos e órgãos públicos. Para sair desse triste ranking, ainda há um longo caminho, que passa, essencialmente, por investimento, educação e conscientização.

Artigo foi destaque no jornal O Tempo do dia 07/02/2020.

Jornal O Tempo

 

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