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Presidente da FETRAM é destaque em entrevista do jornal O Tempo (MG)

Rubens Lessa concedeu entrevista para a coluna de Paulo Navarro, no jornal O Tempo, onde falou um pouco sobre a sua trajetória e do atual momento que passa o setor de transporte de passageiros, em Minas Gerais e no Brasil, no enfrentamento da pandemia pelo novo coronavírus.

 

ENTREVISTA RUBENS LESSA

O empresário e engenheiro Rubens Lessa Carvalho é o motor e as rodas que não podem parar. Principalmente agora. É o fundador do Grupo Saritur, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetram), presidente do Conselho Regional Minas Gerais do Sest Senat e diretor da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Para rimar: parabéns, Rubens!

Rubens, um pouco de tua trajetória…

Nasci em Carmésia (MG) e vim para Belo Horizonte com 8 anos, quando iniciei os estudos. Aos 23, 1977, fundei, com meu pai José Carvalho e meus irmãos, a Santa Rita Transporte Urbano e Rodoviário, mais conhecida como Saritur, um dos maiores grupos empresariais de transporte de passageiros por ônibus do Brasil.

Rubens, qual o tamanho do Grupo Saritur hoje, prestes a completar 50 anos de fundação?

O Grupo hoje conta com uma frota com mais de 1.200 veículos, gerando seis mil empregos diretos e indiretos. Atuamos atendendo todo o estado de Minas  e algumas regiões do Brasil.

Qual o tamanho da crise decorrente da pandemia do Coronavírus para o grupo? Vocês já passaram por algo parecido? Todo o segmento tem sido afetado?

Nunca passamos por nada parecido. Em muitas cidades, a queda da demanda de passageiros foi da ordem de 80%, enquanto que a readequação da oferta ocorreu em níveis muito menores, 35% com as empresas operando em 70% das viagens. Estamos prestes a sofrer um colapso total do sistema de transporte em Minas e no Brasil, se algo não for feito pelo poder público para socorrer o segmento. É a pior crise que enfrentamos.

Como presidente da Fetram e como diretor da CNT, o que está sendo possível fazer para minimizar os impactos da crise? 

Estamos atuando em várias frentes, sempre em busca de melhorias para um dos setores mais importantes para o desenvolvimento econômico do país. Diante desse cenário de crise, foi concebido, entre as principais instituições que atuam no transporte coletivo urbano do país, um conjunto de medidas que foram levadas ao governo federal, com o objetivo de minimizar os impactos do estado de calamidade pública.

Quais foram elas?

Pedimos a criação do Programa Transporte Social (Vale-Social) que consiste na aquisição de créditos de passagens pelo Governo Federal e que poderão ser destinados aos programas sociais para utilização de pessoas de baixa renda nas cidades brasileiras. Uma definição de oferta mínima de transporte, durante a crise, em nosso caso, em conformidade com o Decreto 17.304 estabelecido pelo governador Romeu Zema.

 E o que mais?

Fornecimento de óleo diesel direto pelas distribuidoras a preço de custo. Tendo em vista que o óleo diesel representa 25% dos custos das empresas. Entendemos que são medidas pontuais para atenuar a grave crise que o sistema atravessa. Se não tomadas, o sistema não deve conseguir operar até o final de abril.

 

Fonte O Tempo

link para matéria: https://www.otempo.com.br/opiniao/paulo-navarro/moto-continuo-1.2328254