Combustível pesa cada vez mais no transporte (foto: Exame)
A atual política de preços da Petrobras, adotada em 3 de julho de 2017, provocou aumento de 56,5% no litro do óleo diesel nas refinarias, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Entre 03 de julho de 2017 e 22 de maio de 2018, quando ocorre o mais recente reajuste programado, o combustível subiu 121 vezes. Somente neste ano, ainda segundo a ANP, o diesel subiu 38 vezes, provocando reação em todo país.
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que reúne mais de 500 empresas de transportes urbanos e metropolitanas, informou que, somente neste ano, os reajustes consecutivos do diesel causaram um impacto de R$ 1 bilhão no setor.
Como as tarifas de ônibus são reguladas, e não podem variar ao longo do ano, os proprietários de empresas dizem que o resultado é redução nos investimentos em frota nova e qualidade dos serviços.
Segundo a ANP, de cada litro do diesel vendido nos postos, as refinarias da Petrobras ficam com 55% do valor. Os governos (estaduais e federal) abocanham 29%, na forma de impostos. As distribuidoras ficam com 9% do valor e os fornecedores de biocombustível inserido no diesel ficam com 7%. (com diariodotransporte.com.br)